Difícil ficar impassível diante de certas coisas.
A matéria que estou postando aqui, publicada no jornal
O Estado de São Paulo é uma delas.
Ela mostra a humilhação a que era submetido, todos os dias,
o garoto sul coreano que acabou assassinando 30 pessoas.
Tenho amigos em quase todas as partes do mundo, e o
que escuto deles, sempre, são histórias de racismo,
intolerância, segregação...
Não se trata, óbviamente, de obter uma justificativa para
o que aconteceu mas de procurar entender um sistema
social que permite o racismo justamente dentro de suas
universidades, onde isso jamais deveria ocorrer...numa
universidade, pelo menos em teoria, as cabeças
das pessoas deveriam ser mais abertas,
mais tolerantes com outros povos, outras culturas...
A matéria publicada no Estadão, dia 20
Ou de entender porque uma sociedade que vende em
supermercados armas como uma Glock 9mm, com
pente com capacidade de 33 balas, para
garotos de 22 anos, acaba ficando tão chocada
com o resultado de seu próprio esquema social.
Não é necessário ser um gênio ou PHD em coisa alguma
pra chegar á conclusão clara que Cho Seung-hui foi o
elo fraco desse sistema.
Um elo que se rompeu trágicamente na manhã do dia 18.
Qualquer brasileiro com um pouco de bom senso
consegue ver isso claramente...
Por isso continuo adorando este país...
Marco Angeli, abril de 2007
"Se todos fossem iguais a você, que maravilha seria viveeeer"
ResponderExcluirÉ Marco, a coisa tá difícil mas como dizia o mestre Gil: "A vida é dura mas a vida é bela" Isso vale a pena!
Bjsssssssss
Para um cara q fazia curso de literatura, ser indicado para um tratameto psiquiátrico pelo seu gosto por uma linha diferente da que os professores consideravam correta, deve ter sido o estopim. O cara foi ridicularizado provavelmente na frente dos outros alunos. O desrespeito foi até pela opção de gosto literário.
ResponderExcluirO paízinho q continua se achando...e cada vez se perdendo mais.