terça-feira, 27 de maio de 2008

CITIBANK PORTO ALEGRE by Marco Angeli

Trabalhos para as agências CitiGold de POA.
Estas agências estarão sendo inauguradas este ano,
e o tema das pinturas é regional, pedido pelo pessoal do Citi.
Como adoro POA, é sempre um prazer.

O laçador, 70 x 60 cm, carvão , acrílico e aerógrafo sobre canvas

Detalhe

Ponte sobre o Guaíba, a mesma técnica

Em estudos, algumas outras cidades do Brasil, que estarei
pintando e colocarei aqui em breve.

Marco Angeli, maio de 2008

quinta-feira, 15 de maio de 2008

CAROLINA PICANÇO by Marco Angeli

Recebo eventualmente alguns e-mails com comentários sobre meu
trabalho, a maior parte contendo elogios, o que é gratificante, claro.
Procuro responder á todos sempre que possível, e estão arquivados.
Este, da Carolina Picanço, autora de livros
infantis do Rio de Janeiro, foi especialmente simpático e
resolvi colocá-lo aqui junto com seus trabalhos:

'Olá Marco,
Primeiramente deixo expressa minha admiração pelo seu trabalho. Sou uma simples menina que adora arte, pintura, marketing e boas idéias. Venho lendo seu blog há algum tempo, e descobri você na Internet num tempo quando procurava ilustradores para meu livro. O tempo passou e meu trabalho amadureceu, consegui ilustrá-lo como queria e finalmente publicar meu trabalho. Mas nunca esqueci de você, pois a primeira vez que naveguei nas suas telas as horas passaram rápido demais e confesso que muitas vezes fico na net algumas horas e dou continuidade aos projetos, mas lembro-me bem do dia que comecei a conhecer sua arte, ler sobre seu pai e conhecer um pouco mais de ti. Por esse motivo que eu resolvi deixar essa pequena mensagem. Lanço meu trabalho nos próximos dias aqui no Rio de Janeiro pela Editora da Ciência Moderna, trata-se de uma coleção de informática para crianças: Informática pra gente miúda e ficarei muito feliz se puder enviar um
exemplar pra você em primeira mão.
Beijos com muita admiração.

Carol'

Retrato de Carolina
Todas as ilustrações são de Rafael Pereira

Respondi que havia achado bem bacana seu e-mail, que ficaria
honrado em receber seu livro, e pedi a ela que
me enviasse seus trabalhos para que desse uma olhada.
Sua resposta:

'Olá Marco, lindas suas palavras, fico feliz com sua resposta. Ontem eu estava mostrando algumas de suas telas para meu pai, e ele assim como eu adorou, algumas pessoas podem olhar as pinturas e não entender ou mesmo dizer que é 'borrado' (como já ouvi), ou rabiscado, mas eu adoro e acho maravilhoso e lindo. Peguei um desenho seu pra tentar fazer, claro que não tenho o seu talento (acho que nem 10%) e muito menos conheço as técnicas que usa, mas ficou bem legal.rsrs. Eu já vinha acompanhando seu blog há um tempo e não esperava mesmo um e-mail seu. Envio um arquivo com o texto do projeto social que estou tentando criar, lá tem um resumo do meus livros e do meu trabalho, também te adicionei no orkut da personagem do livro. No albúm de fotos tem muitas imagens e você poderá colocá-las no seu blog. Espero que goste. E pode dar sua opinião de verdade viu!!! EU criei os personagens e mandei fazer a arte final, depois pintei e montei as páginas. Agora estou começando a estruturar o segundo volume, quero fazer parecido com layout de revista. Obrigada pela força amigo!!!
Jamais esquecerei que recebi um e-mail de Marco Angeli.rsrs.
Beijos da sua grande fã.
Carol'



Os trabalhos são interessantes, as ilustrações são elaboradas e
bem finalizadas, e a linguagem utilizada deve gerar empatia com
as crianças, na realidade o público alvo de seu livro.
Na apresentação do projeto, alguns de seus comentários são
interessantes e mostram que existe uma estruturação e
um cuidado grande presente em seu conteúdo:

‘A humanidade tem passado por transformações que provocam
por um lado deslumbramento e, por outro, insegurança.
Dos anos rebeldes aos tempos da Aids, do Vietnã
aos jogos de guerra, de um pequeno jipe-robô
a sonda espacial em Marte, da válvula ao chip.
Vislumbramos e participamos desses momentos históricos.
O progresso da informática e da tecnologia trouxe mudanças
a nossa sociedade, tanto
nos costumes como na maneira de pensar e agir.
A criança ainda que involuntariamente começa
a se integrar nesse quadro.
Informática pra gente miúda é um trabalho desenvolvido
para elas, com o objetivo de ensinar informática.
Uma coleção de livros que poderão servir de apoio a
projetos sociais de inclusão digital em todo país.
Usando analogias com animais, transforma
termos técnicos numa leitura dinâmica e divertida.
Os volumes seguem roteiros que mostram desde o primeiro
computador até o acesso ao mundo virtual pela Internet’

'É com grande entusiasmo que desenvolvo livros educacionais também
capacitando o futuro profissional ao mercado de
trabalho. Este projeto cria um aluno ativo, conhecedor
do processo evolutivo tecnológico, e incentiva
novas buscas pelo aprendizado na dimensão nos livros técnicos.'








‘Segundo estudiosos estamos ingressando na “sociedade informática”,
onde a
capacidade de produção de conhecimento determina
o grau de desenvolvimento das nações
.
Não é a toa que países centrais têm suas economias voltadas
aos serviços que envolvem a informação.

E o único recurso verdadeiramente nacional é povo,

constituído por seus futuros
cidadãos,
determinada no valor potencial daquilo informação.
que os cidadãos podem acrescentar
.
A inicialização de crianças aos computadores e o incentivo

à leitura de livros técnicos

propicia-lhes uma capacitação enorme no seu desenvolvimento escolar.
Partindo-se da base de

ensino, novas maneiras de pensar e de conviver no mund
o
evoluído tecnologicamente muda a forma de aprendizagem
,
a leitura, a visão, a audição e a escrita.’


Temos que concordar com a Carol inteiramente
quanto ás crianças e os computadores, essa integração
fantástica que a gente observa todos os dias.
Fascinante também e quase que impossível é imaginar
como pensarão essas crianças daqui a dez ou quinze anos,
como será seu comportamento social...
E complicado mesmo...heheh...é conseguir tirar -hoje- essas
mesmas crianças - como meu filho - da frente do micro e
tentar mostrar à elas que o mundo...não
é só virtual...Que o virtual, como a arte,
sómente imita a vida, e a completa...

Marco Angeli, maio de 2008

CLIPPING VERO by Marco Angeli

Saiu na Vero, edição de maio.


Já recebi um telefonema sobre a foto.
O comentário foi a de que é uma das piores que a pessoa já viu. Enfim...
Quem me achar na foto ganha um prêmio...heheheheh

Marco Angeli, ruim na foto, maio de 2008

quarta-feira, 14 de maio de 2008

TATTOO by Marco Angeli

Em 1997 pintei a primeira tela dessa série de tattoos, Tattoo Man.
Ela está hoje numa das lojas da Banana Piercing, que
vende piercings, tattoos e acessórios.
Outra dessas telas - The Face - está com meu primo Angeli,
o cartunista da Folha de São Paulo.
Acabei de terminar esta, por encomenda de meu amigo
André - dono da marca Banana Piercing - e irá
para sua nova loja em Osasco.

Tattoo Man II, ten years after.



A técnica é acrílico, carvão, resina e pastel à óleo sobre canvas.
O formato da pintura é de 95 x 130 cm.


As lojas Banana são muito bacanas (desculpem o trocadilho) e
ficam cada vez mais ricas em acessórios, tudo com um
pique fantástico, um design interessante.
Coisa pra gente que curte e é especial.
Coisa de meu amigo André, cara batalhador.
Parabéns pela nova loja e vamos nessa, sucesso sempre.

Marco Angeli, maio de 2008

quinta-feira, 1 de maio de 2008

CITIBANK by Marco Angeli

No início de dezembro o pessoal do marketing do Citibank
acertava os últimos detalhes para a inauguração - em suas agências
de todo o país - das salas CitiGold.
Essas salas, nas agências, se destinam a receber os clientes
especiais do banco e investidores, e tem uma decoração
diferenciada e mais sofisticada em relação ao resto
da agência. O conceito, claro, é de um atendimento especial.
Nessa época se decidia e estava práticamente fechado
com a matriz nos EUA que os quadros que estariam nessas
salas viriam de lá e seriam fotos originais fornecidas por
um artista americano. Este material é o que decora as salas
nos EUA. O fotógrafo produz especialmente para o Citi.
Meu trabalho foi levado até eles, neste momento, pelo
pessoal da agência de propaganda RS Direct, que presta
serviços ao banco. Era uma proposta nova,
e tinha alguns argumentos fortes à favor, principalmente pelo
fato de ser de um artista brasileiro usando temas
do Brasil, etc. O processo de aprovação pela matriz foi lento
e complicado mas finalmente, em março, recebi a aprovação
e o start para as pinturas.

O primeiro original, que deu início ao trabalho.
Foi apresentado no meio de dezembro.

O começo deste projeto foi destinado às cidades do
Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Campinas e Curitiba.
O trabalho foi composto por cerca de 40 telas
distribuídas entre elas. Usei temas das próprias cidades
para cada uma delas, e em algumas, cidades do mundo,
como México e New York.


O processo foi interessante e produzi, por contrato, apenas 10 originais,
destinados à sala CitiGold da agência da Avenida Paulista.
Para as outras trinta peças, desenhei arquivos digitais dessas
imagens e as reproduzi utilizando a impressão em alta resolução
da Image Press sobre canvas Airtex, o mesmo que utilizei há tempos
num trabalho para o McDonald's do Tatuapé.
O resultado foi excelente, mas eu queria que essas cópias não
fossem simplesmente reproduções.
Trabalhei, então, sobre cada uma delas usando aerógrafo, carvão
e tinta acrílica, o que acabou transformando cada peça
num trabalho original e único.
O aerógrafo é uma ferramenta que usei à exaustão
durante muitos anos, e tenho procurado evitar, mas nesse caso
foi necessário e produziu o resultado que eu queria.






A cidade do México, uma das últimas a ser aprovada,
e uma das
que mais gosto, com certeza.

As cópias, trabalhadas uma a uma em meu studio

O original, sobre canvas, com a moldura padrão que é utilizada
em todas as obras. Meu trabalho, notem, raramente é
emoldurado, mas nesse caso foi necessário.

Estarei recebendo nos próximos dias as fotos das salas de
cada agência, e as colocarei aqui como complemento.
Devo meus agradecimentos ao pessoal da RS, em especial
ao Milton, meu brother, e à Jordana, gerente de atendimento
da agência e responsável pela conta do Citi...e ao pessoal do
marketing do banco, por ter acreditado na idéia.
E vamos nessa, temos muito o que fazer.
O detalhezinho interessante é que terminei este
trabalho com uma bota ortopédica no pé direito, que
tinha uma fratura causada por uma queda em minha moto.
O nome dela (da bota, claro), caso algum maluco se interesse em
saber, é Robot Foot...imaginem se puderem.
A tal bota - nem preciso dizer - me irritava profundamente, mas...
the show must go on, right?

Marco Angeli, maio de 2008