sábado, 21 de agosto de 2010

EXPOSIÇÃO PERMANENTE MARCO ANGELI


Durante os últimos cinco anos tenho produzido para Fernando e Otávio
Santoro uma série de obras que incluem portraits, uma série
sobre dança e cidades do mundo, entre outras.
Parte deste trabalho, 25 obras sobre as cidades de São Paulo, New York,
Rio de Janeiro, Paris e Londres estarão, por iniciativa dos Santoro,
expostas permanentemente em São Paulo, na Casa Sodré Santoro, à
partir do dia 23 de agosto de 2010.


A Casa, localizada na Avenida Brasil, em São Paulo, é propriedade
antiga da família, completamente preservada em sua arquitetura original, e
atualmente protegida como patrimônio histórico da
cidade de São Paulo.
Além da realização dos leilões da empresa Sodré Santoro na cidade,
ela atuará como um centro cultural, promovendo eventos relativos,
como mostras de pintura, lançamento de livros, etc.

Detalhes, andar inferior da Casa Sodré Santoro 

A arte é uma presença constante na história da familia Santoro.
A coleção particular de Fernando Santoro é difícil de descrever.
Várias vezes, brincando, eu disse à ele que poderia ficar dias alí
naquelas salas, entre aquelas pinturas e esculturas maravilhosas,
que vem desde o século XV até hoje, com grandes artistas
europeus, americanos, brasileiros e uma sala apenas de arte africana,
composta principalmente de esculturas em marfim e madeira.

Abaixo, o auditório da Casa Sodré Santoro:

Minhas obras, no andar superior. Acima, Fernando Santoro.

O que impressiona não é exatamente a grande quantidade de obras de
sua coleção, mas sua qualidade, acima de tudo.
Dora Santoro, esposa de Fernando, é uma artista que trabalha
com florais em seu atelie de Alphaville. Fizemos, eventualmente,
algumas mostras em conjunto, o que foi sempre uma
satisfação grande, já que gosto muito de seu trabalho.

O gato de Aldemir Martins, andar inferior

Detalhes, andar inferior

Algumas das obras da coleção de Fernando foram para o
andar inferior da Casa Sodré Santoro, como um dos
gatos de Aldemir Martins, por exemplo.
No andar superior, minhas obras de São Paulo estão no auditório,
e as outras divididas entre as salas Rio de Janeiro, Londres,
Paris e New York.

Auditório com obras de São Paulo e acima, Sala Rio de Janeiro.

Sala São Paulo
Auditório e hall do andar superior

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Não preciso dizer que é uma satisfação enorme e um privilégio
ter meus trabalhos em tão ilustre companhia, expostos num local
como a Casa Sodré Santoro.

Victor Angeli, meu filho, trabalhando comigo durante a
montagem das Salas Paris, Londres e New York.

Acredito que todos nós, artistas ou não, realizando um trabalho que nos
completa, e no qual investimos, nos sentimos orgulhosos quando esse
mesmo trabalho é reconhecido e exposto de uma forma tão gratificante,
independentemente de qualquer consideração financeira
ou comercial, que é o caso.
Mas, e isso é realmente o mais importante, podemos constatar que, apesar
do excesso de tecnologia em que vivemos, o amor á arte por ela
mesmo ainda sobrevive, incólume, em pessoas como Fernando, 
Otávio e Dora Santoro.
E isso, com certeza, é um enorme incentivo.

Marco Angeli, agosto de 2010

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

LONDON, TOWER BRIDGE by Marco Angeli


Aqui, a pintura que acabo de terminar, cujo tema 
é a cidade de Londres, old times.

London, Tower Bridge, esboço inicial sobre canvas

A Tower Bridge, em Londres, foi inaugurada em 1894, sobre
o Rio Tâmisa (River Thames), ao lado da Torre de Londres,
e é uma das pontes mais famosas do mundo.
Em 1876, o arquiteto Horace Jones ganhou uma concorrência
para desenhar a ponte, com um projeto cuja pista
era levantada por duas básculas.

 London, Tower Bridge, 132 x 110 cm, carvão e acrílico 
sobre canvas, 2010

Foi palco, até hoje, de várias ocorrências.
No verão de 1912, o piloto Frank McClean, enquanto voava
com seu biplano sobre oTâmisa, não conseguiu atingir uma altura
suficiente e teve de voar através da ponte,
 por baixo das passarelas.
Outros pilotos fizeram o mesmo (mas propositadamente) em 1973 e 1978.
Em 1952, um ônibus doubledecker da linha 78, por pura falta de sorte entrou
na ponte quando suas básculas estavam sendo levantadas.
Normalmente, um aviso sonoro é dado e o tráfego é fechado,
 mas dessa vez as coisas não aconteceram assim.
Albert Gunton, o motorista, percebeu que pista à frente
estava afundando (o ônibus estava na pista que estava levantando, daí essa impressão)
e logo que percebeu a situaçãoem que se encontrava,
acelerou e seu ônibus deu um salto de uma báscula para outra.
 Nenhum passageiro se feriu, e sua recompensa foi de £10.

London, Tower Bridge, detalhe

Em 2002, num projeto organizado pela BBC, a Tower Bridge foi escolhida
como um dos melhores edifícios da Grã-Bretanha.
Tower Bridge atravessa o Rio Tâmisa, que já em 1610 foi
considerado poluído, e sua água não potável.

Em 1858, as sessões do parlamento, próximo, chegaram
a ser suspensas por causa do mau cheiro do Rio, que ficou
conhecido como 'O grande fedor'.
Foram precisos quase 120 anos de investimentos em
limpeza e despoluição de suas águas, para que, bilhões de libras
mais tarde, remadores, velejadores e até pescadores voltassem a
usar o Tâmisa, que hoje conta com 121 espécies de peixes.
O rio tem o comprimento de 346 km, atravessa Londres e outras
cidades, como Oxford, e deságua no Mar do Norte. 

Marco Angeli, agosto de 2010

terça-feira, 17 de agosto de 2010

PARIS, MUSEU DO LOUVRE by Marco Angeli


Paris, Louvre, faz parte da série de sete pinturas
que realizei para Otávio Sodré Santoro. E estará em breve
na Casa Sodré Santoro, São Paulo.

Esboço inicial, sobre canvas. 

O Museu do Louvre, em Paris, é uma das maiores mostras
do mundo da arte e cultura humanas.
É onde se encontra a Mona Lisa, a Vitória de Samotrácia,
a Vénus de Milo, enormes coleções de artefatos do Egito antigo,
da civilização greco-romana, artes decorativas e aplicadas, 
e numerosas obras-primas dos grandes artistas da Europa 
como Ticiano, Rembrandt, Michelangelo, Goya e Rubens.
O Museu concentra oito mil anos de cultura, da história da
civilização, tanto do Ocidente como do Oriente.
Originalmente o 'Castelo do Louvre', fundado por Filipe II em
1190, foi uma fortaleza destinada a defender Paris a oeste
 contra os ataques dos vikings.

 Paris, Louvre, 2010, 132 x 110 cm, carvão, acrílico e técnica
mista sobre canvas

Seiscentos e três anos depois, em 10 de agosto de 1793, foi
inaugurado como Museu Central das Artes, com seu acervo de
então formado principalmente por pinturas confiscadas da 
familia real e dos aristocratas  fugitivos da Revolução Francesa.
 O acervo atual do Museu do Louvre possui hoje mais de 
380 mil ítens, e mantém em exposição permanente mais de
35 mil obras de arte, em oito departamentos.
A seção de pintura, com quase 12 mil obras, é a segunda maior
do mundo, atrás apenas do Museu Hermitage,
em São Petesburgo, na Rússia.

Paris, Louvre, detalhe 

Dessas, 6 mil obras estão em exposição permanente.
Como se vê, o Louvre é um dos maiores testemunhos da 
história da civilização humana, através de sua arte e cultura.
O que nos mostra também que a arte transcende ao momento de
sua criação para se tornar, para sempre, um registro de sua época. 

Marco Angeli, agosto de 2010 

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

LONDRES, TRAFALGAR SQUARE by Marco Angeli


Acabo de pintar para a coleção de Otávio Sodré Santoro,
de uma série de sete obras, que incluem Paris, São Paulo e Londres:

London, Trafalgar Square, 2010. 132 x 110 cm,
carvão, acrílico e técnica mista sobre canvas.

Trafalgar Square é talvez a praça mais famosa de Londres
e está exatamente no coração da cidade, em seu centro.
Esculturas e obras de arte contemporânea estão espalhados
por ela, numa grande mostra, e a praça é sempre o local
de manifestações políticas, encontros culturais, de comunidades, etc.
A véspera do Ano Novo em Londres, por exemplo, é comemorada
em Trafalgar Square, numa grande festa.
Foi construída em 1820 por contrato entre o
Príncipe Regente e o paisagista John Nash, que reconstruiu
a área, mas o design arquitetônico atual foi feito em 1845
por Sir Charles Barry. Suas escadas conduzem à National Gallery.
A estação Charing Cross, na praça, é o marco zero da cidade
de Londres, de onde todas as distâncias são medidas.

Os leões de Trafalgar Square, detalhe 

Seu nome comemora a vitória naval britânica em 1805
-a Batalha de Trafalgar- nas guerras napoleônicas.
Em seu centro está a coluna com a estátua de Horatio Nelson,
que comandou a frota britânica em Trafalgar. A coluna é cercada por
fontes e quatro enormes leões em bronze esculpidos
por Sir Edwin Landseer. O metal utilizado, dizem,
foi reciclado dos canhões da tropa francesa derrotada.  
Suas numerosas estátuas tem histórias individuais muito interessantes, 
acumuladas durante os anos.
Em 1940, soube-se depois, havia um plano secreto da 
SS nazista que pretendia invadir Londres e transferir a
estátua de Nelson para Berlim, plano que felizmente não deu em nada.
Nelson continua, imponente, em Trafalgar Square.

Marco Angeli, agosto de 2010
  

PARIS, 1889 by Marco Angeli


Esta é o primeiro de uma série de sete trabalhos que acabo
de pintar para a coleção de Otávio Sodré Santoro, que
incluem Paris, São Paulo e Londres:

Esboço inicial da pintura, sobre canvas

Paris, 1889, 132 x 100 cm, carvão, acrílico e técnica mista sobre canvas

A Torre Eiffel foi inaugurada em 31 de março de 1889,
e foi construída para as comemorações do centenário
da Revolução Francesa.
Inicialmente seria apenas uma construção temporária, mas
posteriormente tomou-se a decisão de não desmontá-la.
Foi resultado de uma competição arquitetônica de design
para um monunento que seria construído no Champ de Mars, em Paris,
que teve a participação de mais de cem designers e acabou sendo ganho
pelo engenheiro Gustave Eiffel, de quem herdou seu nome.
 A torre, uma estrutura metálica de 324 metros de altura, se tornou
então a estrutura mais alta do mundo construída pelo homem.
É o edifício mais alto de Paris, o monumento pago mais
visitado do mundo, e um dos ícones da França.
Mais do que acertada, claro, a decisão de não desmontá-la...
O que inclusive não aconteceu por pouco, já que em 1909, quando
expirou o contrato de vinte anos do terreno onde estava a torre
e a Exposição Mundial, quase foi demolida.
Salvou-a sua antena de rádio, de vinte metros,
que a caracterizava como utilitária para os franceses.
Sobre Gustave Eiffel, era um notável engenheiro de pontes metálicas,
um mestre, e havia desenhado pouco antes a armação metálica
da Estátua da Liberdade, erguida pouco antes no porto
de New York. Como se pode ver, quem sabe sabe...

Paris, 1889, detalhe

Marco Angeli, agosto de 2010

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

SÃO PAULO, MANIA by Marco Angeli


Por aqui, acabo de pintar uma série de 5 telas cujo tema
é a cidade de São Paulo - old times-  encomendadas pela rede
de restaurantes Mania de Churrasco para colocação em sua loja
do Shopping Tamboré em Alphaville, São Paulo.
Sobre São Paulo, coloco abaixo o texto que integrou, em 2006,
a matéria com um de meus desenhos da cidade,
e publicado na revista RSVP/CARAS:


HOMENS DE PEDRA
SUSTENTAM EDIFÍCIOS NO CENTRO


No século XIX, a Rua da Quitanda ganhou esse nome
porque era a preferida das 'quitandeiras', mulheres que
vendiam alimentos cozidos ou in natura no Centro Velho.
O trecho entre as ruas Álvares Penteado e 15 de Novembro
também era conhecido como Beco da Cachaça, numa
referência ao produto que ali era fartamente
comercializado e consumido.


 Studio, julho de 2010, as telas de São Paulo
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  Rua XV de Novembro, c. 1930
132 x 110 cm, carvão e acrílico sobre canvas.

 Rua XV de Novembro, detalhe

Ao longo do século XX, o local passou a ser ocupado por
construções mais altas e elegantes, que sediam até hoje
corretoras que operam na Bolsa de Valores.
Foram-se as quitandeiras, vieram os agitados brokers.
Foi isso tudo que moveu o artista plástico Marco Angeli,
autor do desenho ao lado.
Ele conta que sua inspiração veio de impressões da infância:
"meu pai tinha conta num banco alí do Centro,
e às vezes, para minha alegria, me levava junto com ele à agência.
Eu o acompanhava, pequenininho ainda, assombrado com
aquela cidade cheia de pessoas que andavam depressa.
As ruas do Centro Velho, como a rua da Quitanda, são
estreitas. Por isso, estavam sempre imersas na sombra dos
edifícios, o que lhes conferia uma característica única,
mágica aos meus olhos de criança.
Eu me impressionava com aqueles homens de pedra
que suportavam heróicamente as colunas dos edifícios, e
imaginava como é que eles teriam sido esculpidos e
o que eles simbolizavam.
A luz, com o passar do dia, ia transformando aqueles
homens de pedra, dando nuances e expressões
inesperadas à cada um deles.
Eles me observavam passar, imperturbáveis, compenetrados
em seu eterno trabalho de segurar as colunas.
Mal poderiam imaginar que um dia eu os desenharia,
ainda assombrado..."

Transcrito da revista RSVP, novembro de 2006

 São Paulo, c. 1950. Em primeiro plano, o edifício Matarazzo.
132 x 132 cm, carvão e acrílico sobre canvas.

O Edifício Matarazzo foi projetado pelo arquiteto italiano
Marcelo Piacentini por encomenda do empresário
Ermelino Matarazzo. Foi inaugurado em 1939.
Com a decadência do grupo passou às mãos do banco Banespa,
e chamado de Banespinha. Desde 2004 é a sede da 
prefeitura da cidade de São Paulo, que o negociou com o banco.

 São Paulo, c.1950, detalhe
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  São Paulo, centro, c.1950. Ao fundo, o Banespa. 
132 x 110 cm, carvão e acrílico sobre canvas.

O edifício do Banespa chama-se, na realidade, edifício
Altino Arantes, e foi construído por ordem do então interventor
federal Ademar de Barros, em 1939. Levou oito anos para 
ser terminado e foi inaugurado em 1947 pelo mesmo Ademar de Barros, na
época governador de São Paulo.
Seu projeto original foi modificado para que seu design se 
assemelhasse ao Empire State Building, de New York.
É o terceiro edifício mais alto de São Paulo e o quarto do Brasil.
A bandeira do Estado que fica em seu topo mede
7,20 mts de largura x 5,40 mts de altura e é trocada mensalmente,
por conta do desgaste causado pelos fortes ventos naquela altura.

São Paulo, centro, c.1950, detalhe
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Estação da Luz c. 1925
132 x 110 cm, carvão e acrílico sobre canvas

A Estação da Luz foi aberta ao público em primeiro de março de 1901,
e construída com o objetivo de sediar a recém criada
São Paulo Railways, de origem britânica. Foi, no início do século XX,
a principal porta de entrada da cidade.
Na realidade essa nova construção substituiu a antiga estação,
de 1867. Sua estrutura metálica de ferro fundido foi trazida
da Inglaterra em partes, e montada aqui.
Seu projeto é atríbuido ao engenheiro inglês Henry Driver.
A Estação abriga, desde 2006, o Museu da Língua Portuguesa.

 Estação da Luz, c.1925, detalhe
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 São Paulo, centro, c.1930. O Vale do Anhangabau.
132 x 110 cm, carvão e acrílico sobre canvas.

Em 1822 a região do Vale era pouco mais que uma chácara
pertencente ao Barão de Itapetininga, onde se vendia agrião e chá.
Os moradores precisavam atravessar a Ponte do Lorena para 
chegar ao outro lado do morro, dividido pelo rio.
Esse caminho foi transformado em rua em 1855.Era
a rua Formosa.
Em 1877 começou a urbanização da área, com a idealização
do Viaduto do Chá, que veio a ser inaugurado em 1892.
Depois de várias mudanças, na década de 80 os arquitetos
Jorge Wilheim, Jamil José Kfouri e Rosa Grena Kliass foram
os vencedores de um concurso público promovido pela
prefeitura, com o projeto que criou a grande laje sobre as 
avenidas existentes, e a área verde entre os viadutos Santa Efigenia
e Viaduto do Chá, que é a configuração atual do Vale.

São Paulo, centro, c.1930, detalhe
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O restaurante Mania, em Alphaville, onde estão as obras atualmente.

 Detalhes do interior do restaurante, com as obras de São Paulo.


 Fechando, a imagem do Cristian, que trabalha conosco aqui
no studio, interagindo enquanto eu pintava as telas.
A foto saiu por acaso total, mas o pessoal aí pela net achou bacana.
Tá valendo.

Marco Angeli, agosto de 2010

domingo, 1 de agosto de 2010

CAIO (PICCHETTI) CARVALHO by Marco Angeli


Para mim e para muitos, a marca registrada do Caio
sempre foi, desde 1989, quando nos conhecemos, as
estrepulias que ele vivia fazendo nas motos.
Como eu ele também sempre teve essa paixão cronica
pelas motos, paixão que, claro, não acaba nunca.
Terminei por esses dias, com satisfação, um retrato do Caio
que é justamente essa marca registrada. O retrato
é um presente surpresa do Carluccio Barros e da Adriana Picchetti,
que sempre foi fã do irmão e também era chegada à umas façanhas
sobre duas rodas.

Caio e sua moto, uma Suzuki SRAD 750, irada.
O formato da pintura é 150 x 100 cms, em carvão e acrílico sobre canvas.

 Detalhe

Bene, é um presente de aniversário, e claro que 
espero que ele goste. É um registro dessa paixão antiga
que temos por essas máquinas de duas rodas.

Marco Angeli, agosto de 2010