quarta-feira, 1 de outubro de 2008

FRANK SINATRA for LASERLAND by Angeli


Em setembro terminei uma série de dez pinturas
para a loja Laserland do Shopping Higienópolis, em São Paulo.
A Laserland é conhecida por ter em seu acervo gravações
originais principalmente de jazz e blues, e uma coleção de filmes
invejável, difíceis de se achar em outro lugar.
Frank Sinatra faz parte dos artistas que hoje
estão nas paredes da loja,
retratados por mim, e é um trabalho que me traz
grande satisfação, à nível pessoal.

Na Laserland, parede esquerda: Marilyn, Sinatra,
Billie Holiday,
The Duke e Tom Jobim

Sinatra, detalhe

Francis Albert Sinatra nasceu em 12 de dezembro de 1915,
em Hoboken, EUA. Filho único, jamais estudou música.
Autodidata, abandonou o último ano do curso
secundário para começar a cantar.
Começou cantando em clubes de New Jersey e
fazendo apresentações em emissoras de rádio.
Em 1938 ganhou um concurso de rádio, foi descoberto
e passou a integrar a banda de Harry James.
Mais tarde fez sucesso como crooner na banda de
Tommy Dorsey e participou de seu primeiro filme,
Noites de Rumba, de 1941. Na mesma década participou
de mais uma dezena de filmes e iniciou uma bem
sucedida carreira solo como cantor. Uma de suas primeiras
gravações foi Night and Day, de Cole Porter.
Tornou-se um ídolo para os jovens.
Multidões esperavam na porta de seus shows.
Participou da campanha de Franklin Delano Roosevelt
para a presidência dos EUA, quando seus discos
alcançavam a marca de vendagem de 10 milhões de
cópias ao ano. Sinatra passa a ser conhecido como
The Voice.

Frank Sinatra, 183 x 110 cm, carvão, pastel e acrílico sobre tela

No início dos anos 50 foi acusado de envolver-se com o
crime organizado, mais especialmente com a Máfia.
Anthony Summers e sua mulher Robbyn Swan escreveram
recentemente uma biografia do cantor que o liga
estreitamente à Máfia, em casos de corrupção,
espancamentos, contrabando de bebidas, traição
e mortes, num roteiro digno de um filme
de gangster.
Na biografia o comediante Jerry Lewis conta que
Sinatra transportou dinheiro da Máfia em várias
ocasiões, e quase foi pego em uma delas.
Foi parado na alfândega, em New York, voltando de viagem.
O fiscal desistiu de revistar sua mala devido á
confusão que fazia a multidão de fãs, acotovelados atrás do
cantor. Se tivesse insistido na revista, teria descoberto os
3,5 milhões de dólares em sua mala, em notas de US$ 50.
Na mesma época seu caso com a atriz Ava Gardner era
público e um escândalo, já que Sinatra era casado com
Naancy Barbato, com quem tinha 3 filhos.
Sua popularidade caía, mas em 1953, com o
lançamento do filme A Um Passo da Eternidade, com
a sua magnífica atuação, ganha o Oscar de melhor ator
coadjuvante. Em 1955 é novamente indicado como melhor
ator pela sua atuação em O Homem do Braço de Ouro.
Nas duas décadas seguintes Sinatra fez em média um filme por
ano e sua carreira de cantor juntava milhões de fãs
por todo o mundo, que compravam seus discos e
assistiam às memoráveis apresentações do
blue eyes, como ficou conhecido.
Trabalhando agora para a Capitol Records, conquistou
3 álbuns de platina.
Na época aproximou-se da Bossa Nova, gravando
composições de Tom Jobim.
Participou de alguns filmes nas décadas de 70 e 80.
Em 1988 emprestou sua voz para a animação
Uma Cilada Para Roger Rabbit.
Frank Sinatra encerrou sua carreira de cantor aos
80 anos, em 1995.
Morreu 3 anos depois em Los Angeles, em 14 de maio de
1998, de um ataque cardíaco.

A Laserland e seus artistas, em São Paulo: Shopping Higienópolis.

Dessa série de pinturas que hoje estão na Laserland
fazem parte:

BILLIE HOLIDAY
DUKE ELLINGTON
ELIS REGINA
FELLINI
FRANK SINATRA
FRED ASTAIRE E RITA HAYWORTH
MARYLIN MONROE
MARLON BRANDO
TOM JOBIM
MILES DAVIS

Marco Angeli, setembro de 2008

DUKE ELLINGTON for LASERLAND by Angeli


Em setembro terminei uma série de dez pinturas
para a loja Laserland do Shopping Higienópolis, em São Paulo.
A Laserland é conhecida por ter em seu acervo gravações
originais principalmente de jazz e blues, e uma coleção de filmes
invejável, difíceis de se achar em outro lugar.
Duke Ellington faz parte dos artistas que hoje
estão nas paredes da loja,
retratados por mim, e é um trabalho que me traz
grande satisfação, à nível pessoal.

Duke Ellington, detalhe

Edward Kennedy Ellington nasceu em Washington, em
29 de abril de 1899, e foi compositor de jazz, pianista
e líder de orquestra.
Seu pai, James, trabalhava como desenhista na Marinha dos
EUA, e também como mordomo na Casa Branca.
Sua grande paixão era o beiseboll, e seu primeiro emprego foi
o de vendedor de amendoins nos estádios, justamente para
poder ver seus ídolos.
Duke começou a estudar piano aos sete anos graças aos pais,
que também tocavam o instrumento. Com esforço e
dedicação, começou a atuar como profissional aos 17
anos de idade.
Empolgado com os pianistas de ragtime e com Harvey Brooks
desistiu da escola apenas 3 meses antes de terminá-la, para se
dedicar à música. Um de seus ídolos foi o grande Fats Waller.
Fats foi fundamental na carreira de Duke, em seus primeiros anos
em New York. Na Big Apple, em 1917 forma o grupo
The Duke Serenaders, toca em vários clubes da cidade
e viaja pela Nova Inglaterra como uma banda de música de dança.
Em 1927 surge a grande oportunidade.
Duke e sua banda, agora a Duke Ellington and his Jungle Band,
começam a tocar no Cotton Club, substítuindo Joe "King" Oliver,
que pedira mais dinheiro para continuar tocando.
O Cotton era o clube de maior nome do Harlem, e Duke
tornou-se conhecido nacionalmente graças às emissões de
rádio que se faziam regularmente de lá.

Duke Ellington, 2008, 183 x 110 cm, carvão, pastel e
acrílico sobre canvas

Durante toda a vida gostou de fazer música experimental.
Gravou com John Coltrane e Charles Mingus, e nos anos 40
atingiu seu pico criativo, quando escreveu para orquestra
a várias vozes, com uma criatividade tremenda.
Os músicos que tocavam com ele acabavam sempre
transformando a histórian do jazz, graças à sua influência.
Ganhou a Presidential Medal of Freedom (condecoração
americana em 1969) e a Legião de Honra (condecoração
francesa) em 1973, as distinções mais elevadas
que um civil pode receber.
Foi ainda o primeiro músico de jazz a entrar para a Academia
Real de Música de Estocolmo, e foi honoris causa nas
mais importantes universidades do mundo.
Sua música foi uma das maiores influências do jazz
de 1920 até 1960, e ainda tem força, e muita.
É considerado- por isso- o maior compositor de jazz
americano de todos os tempos.
Duke também compôs para filmes, entre eles
Paris Blues, de 1961, onde Paul Newman e Sidney Poitier
atuam como músicos de jazz.
Duke foi um inovador, e várias escolas ensinam seus métodos a
estudantes que pretendem seguir carreira na música.
Duke morreu em NY, em 24 de maio de 1974. Um grande
memorial em sua homenagem foi criado pelo escultor
Robert Graham e colocado em 1997 no Central Park,
próximo do cruzamento da Quinta Avenida com a 110th Street,
uma intersecção chamada Duke Ellington Circle.

Duke e Billie, na Laserland

Dessa série de pinturas que hoje estão na Laserland
fazem parte:

BILLIE HOLIDAY
DUKE ELLINGTON
ELIS REGINA
FELLINI
FRANK SINATRA
FRED ASTAIRE E RITA HAYWORTH
MARYLIN MONROE
MARLON BRANDO
TOM JOBIM
MILES DAVIS

Marco Angeli, setembro de 2008

MARLON BRANDO for LASERLAND by Angeli


Em setembro terminei uma série de dez pinturas
para a loja Laserland do Shopping Higienópolis, em São Paulo.
A Laserland é conhecida por ter em seu acervo gravações
originais principalmente de jazz e blues, e uma coleção de filmes
invejável, difíceis de se achar em outro lugar.
Marlon Brando faz parte dos artistas que hoje
estão nas paredes da loja,
retratados por mim, e é um trabalho que me traz
grande satisfação, à nível pessoal.


Brando na Laserland, ao lado de Elis e Astaire

Marlon Brando Jr. nasceu em Omaha, Nebraska, em
3 de abril de 1924. É considerado um dos maiores atores
de língua inglesa de todos os tempos.
Era adepto do estilo realista de interpretação conhecido
como método Stanislavski.
Seus pais se separaram quando tinha 11 anos, em 1935.
A mãe era talentosa, embora fosse viciada em bebidas
alcoólicas, e era envolvida com o teatro,
em Illinois, onde moravam.
Ajudou o jovem Henry Fonda a começar a carreira de ator
e incutiu em Brando essa vontade. Sua irmã mais velha, Jocelyn,
também seguiu essa carreira.
Brando teve uma infância tumultuada. Foi expulso da
escola Libertyville High School e mandado aos 16 anos para
a academia militar Shattuck, em Minnesota.
Era brilhante nas aulas de teatro, mas rebelde.
Foi expulso novamente, admitido de novo, mas acabou
desistindo de estudar.
Foi para New York atrás das irmãs. Uma delas tentava
ser artista plástica, a outra atriz.
Lá, Brando estudou em várias escolas de teatro, como a
Actor's Studio e a New School Dramatic Workshop.
Começou a chamar a atenção quando atuou na peça
de Tennessee Williams, Um Bonde Chamado Desejo.

Marlon Brando, 2008, 183 x 110 cm, carvão, pastel e acrílico sobre canvas

A peça foi filmada sob a direção de Elia Kazan e teve a presença
da atriz Vivien Leigh no papel feminino principal.
Brando se transforma num símbolo sexual e é indicado
pela primeira vez ao Oscar como melhor ator.
Por mais 3 anos seguidos é indicado ao Oscar, pelos filmes
Viva Zapata!, em 1952, Julio César, 1953 e
Sindicato de Ladrões, em 1954.
Em 1953 Brando se torna um ídolo dos jovens ao
interpretar Johnny Stabler em O Selvagem.
De jaqueta de couro preta e dirigindo uma moto
Triumph Thunderbird 6T 1950, ele cria o personagem
que marcaria toda uma geração de artistas,
de James Dean a Elvis Presley.
Ganhou o primeiro Oscar com Sindicato dos Ladrões,
de Elia Kazan.
Nos anos 60 Brando participa de manifestações públicas em
favor dos Direitos Civis e dos Direitos dos Indígenas, e graças
à seu ativismo, recusa um Oscar na década seguinte.
O auge de sua fama acontece nos anos 70 com
O Poderoso Chefão e Último Tango em Paris.
É premiado com mais dois Oscars.
Em 1973 Brando ganha o Oscar pelo Poderoso Chefão e
manda uma índia -que mais tarde se descobriu ser uma atriz- para
receber o prêmio, em protesto contra a forma como os
EUA discriminavam os nativos americanos.
Nos anos 80 se retira para sua ilha na Polinésia Francesa,
Tetiaroa, e ganha peso.
Sua vida nessa época é conturbada. Seu filho Christian é
julgado pelo assassinato do namorado da irmã Cheyenne,
que se suicida poucos anos depois.

Marlon Brando, detalhe

Dirigiu um único filme, com estilo inovador, o western
A Face Oculta, em 1961, e obteve alguns elogios da crítica.
Inesquecível o estranho pistoleiro que faz no filme
Duelo de Gigantes, de 1976, contracenando com
Jack Nicholson, com grande tendência à paródia.
Brando morreu em Los Angeles, em 2004.

Dessa série de pinturas que hoje estão na Laserland
fazem parte:

BILLIE HOLIDAY
DUKE ELLINGTON
ELIS REGINA
FELLINI
FRANK SINATRA
FRED ASTAIRE E RITA HAYWORTH
MARYLIN MONROE
MARLON BRANDO
TOM JOBIM
MILES DAVIS

Marco Angeli, setembro de 2008

BILLIE HOLIDAY for LASERLAND by Angeli


Em setembro terminei uma série de dez pinturas
para a loja Laserland do Shopping Higienópolis, em São Paulo.
A Laserland é conhecida por ter em seu acervo gravações
originais principalmente de jazz e blues, e uma coleção de filmes
invejável, difíceis de se achar em outro lugar.
Billie Holiday faz parte dos artistas que hoje
estão nas paredes da loja,
retratados por mim, e é um trabalho que me traz
grande satisfação, à nível pessoal.


Billie Holiday, detalhe

Billie Holiday, nascida Eleanor Fagan Gough na Filadélfia
em 7 de abril de 1915, tem uma das histórias de
superação mais impressionantes que já vi.
Billie, ou Lady Day para a imensa legião de fãs,
é quase unânimemente considerada a maior de todas
as cantoras do jazz.
Quando nasceu seu pai tinha apenas 15 anos e sua mãe,
Sara Fagan, apenas 13. Seu pai era guitarrista e banjista,
e trocou a família por uma banda de jazz quando
Eleanor era ainda bebê. Sua mãe, abandonada e inexperiente,
a deixava com familiares e amigos.
Negra e pobre, aos 10 anos foi violentada por um
vizinho e castigada por isso, sendo internada em
uma casa de correção.
Aos 12 anos trabalhava lavando assoalhos em um bordel
e aos 14 -em New York com a mãe- acaba
se prostituindo.
Em 1930 a mãe e filha, desesperadas, recebem ordem
de despejo por falta de pagamento do lugar onde moravam.
Billie, transtornada, sai à rua para conseguir algum
dinheiro. Entrou em um bar do Harlem e se ofereceu
para dançar.
Foi um desastre terrível.
O pianista, penalizado com a situação da menina, perguntou
se ela sabia cantar. Billie cantou.
Billie nunca havia tido qualquer educação musical e seu
único aprendizado era escutar Bessie Smith e
Louis Armstrong.
Billier cantou, e saiu do bar com um emprego fixo.

Billie Holiday, 2008, 183 x 110 cm,
em carvão e acrílico
sobre canvas

Começou a cantar em diversas casas e três anos depois
atraiu a atenção do crítico John Hammond, que a levou
para a big band de Benny Goodman, onde gravou seu
primeiro disco.
Mudou seu nome para Billie Holiday e começou a cantar
nas casas noturnas do Harlem.
Cantou com as big bands de Artie Shaw e Count Basie. Foi
uma das primeiras negras a cantar com uma banda de brancos
numa época de segregação racial intensa nos EUA, 1930.
Consagrou-se finalmente apresentando-se com as orquestras
de Duke Ellington e Teddy Wilson, ao lado de
Louis Armstrong. Billie Holiday foi uma das mais
comoventes cantoras de jazz de sua época e a incrível
profundidade e sensualidade - que trazia para todas as
suas interpretações- a aproximaram de Lester Young, com
quem em 4 anos gravou cerca de 50 canções cheias de swing
e cumplicidade. Foi o mesmo Lester Young quem a apelidou
de Lady Day, que ficou para sempre.
Depois de 1940 Billie, apesar do sucesso, cai numa fase
de depressão que se reflete em sua voz, e a levam
ao álcool e às drogas.
Pouco antes de sua morte publicou sua biografia,
em 1956, Lady Sings The Blues.
A partir do livro foi feito o filme-em 1972-que teve Diana Ross
no papel principal.
Billie Holiday morreu em New York, em julho de 1959.

Billie na Laserland, 2008

Dessa série de pinturas que hoje estão na Laserland
fazem parte:

BILLIE HOLIDAY
DUKE ELLINGTON
ELIS REGINA
FELLINI
FRANK SINATRA
FRED ASTAIRE E RITA HAYWORTH
MARYLIN MONROE
MARLON BRANDO
TOM JOBIM
MILES DAVIS

Marco Angeli, setembro de 2008

TOM JOBIM for LASERLAND by Angeli


Em setembro terminei uma série de dez pinturas
para a loja Laserland do Shopping Higienópolis, em São Paulo.
A Laserland é conhecida por ter em seu acervo gravações
originais principalmente de jazz e blues, e uma coleção de filmes
invejável, difíceis de se achar em outro lugar.
Tom Jobim faz parte dos artistas que hoje
estão nas paredes da loja,
retratados por mim, e é um trabalho que me traz
grande satisfação, à nível pessoal.

Tom Jobim na Laserland, instalação

Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim nasceu
no Rio de Janeiro, em 25 de janeiro de 1927, e
foi compositor, maestro, pianista, cantor arranjador
e violinista.
Jobim é considerado um dos maiores expoentes da
música brasileira e um dos criadores da Bossa Nova.
Aprendeu a tocar violão e piano em aulas com o
professor alemão Hans-Joachim Koellreutter,
introdutor da técnica dodecafônica no Brasil.
Tom Jobim quase se transformou num arquiteto,
empregado de um escritório, mas desistiu e resolveu
ser pianista. Tocava em bares e boates de Copacabana,
inclusive no Beco das Garrafas no início dos anos 50.
Em 1952 foi contratado como arranjador pela
gravadora Continental. Além dos arranjos, ele
transcrevia para a pauta as melodias dos compositores
que não dominavam a escrita musical.
Em 1956 musicou, com Vinicius de Moraes, a peça
Orfeu da Conceição, e se tornaram parceiros constantes.
A canção Se Todos Fossem Iguais a Você, antológica,
se transformou num sucesso.
Tom Jobim fez parte do núcleo embrionário da
Bossa Nova, trabalhando em parceria com Elizeth Cardoso,
João Gilberto, Silvia Telles e Aloysio de Oliveira.

Tom Jobim, 2008, 183 x 110 cm em carvão,
pastel e
acrílico sobre canvas

Em 1963, compôs com Vinicius de Moraes Garota de Ipanema,
um dos maiores sucessos da música do Brasil e
possívelmente a canção brasileira mais executada
fora do país. Esse sucesso no exterior fez com que Tom
voltasse aos EUA em 1967 para gravar com um dos
grandes mitos americanos, Frank Sinatra.
Tom juntava harmonias do jazz à elementos
típicamente brasileiros, resultado de sua pesquisa
sobre nossa cultura. Grava discos com outros artistas,
como Elis e Tom, Míucha e Tom Jobim ou Edu e Tom.
Tom cantou ainda no coro da versão brasileira do
hit americano We Are The World, que levantou
fundos para a Africa.
Participou de mais de 50 discos como intérprete ou
arranjador, todos eles especiais, inovadores. Seu último CD,
Antonio Brasileiro, foi lançado em 1994 pouco antes
de sua morte, em 8 de dezembro do mesmo ano.

Tom Jobim, 2008, detalhe

Dessa série de pinturas que hoje estão na Laserland
fazem parte:

BILLIE HOLIDAY
DUKE ELLINGTON
ELIS REGINA
FELLINI
FRANK SINATRA
FRED ASTAIRE E RITA HAYWORTH
MARYLIN MONROE
MARLON BRANDO
TOM JOBIM
MILES DAVIS

Marco Angeli, setembro de 2008